terça-feira, 10 de março de 2009

In msn

Minha alegria meu inferno contagia. says:

-Chove. Chove na minha rua, chove na vidraça das janelas, chove numa avenida francesa. E me pergunto se choveria numa avenida paulista, numa rua de Olinda, talvez Recife.

Chove nos meus olhos.

E me pergunto, me pergunto, me pergunto. A chuva vem a trazer gotas importantes também. Como estarah o meu amor?

Serà que chove na sua rua? Serah que lava o seu caminho? De àguas àcidas, inda nâo minerais?

Serà que leva folhas e latas pelos vincos das calçadas, banhando sua varanda encharcadando-a de odor? Odor de chuva da estradas, de percurso do trabalho, de fumaça, asfalto sem cor?

Serà que chove na sua alma? Maldita seja sem amor?

- É seu esse? pergunta-me um outro grande amor.

- Se nâo sâo minhas as àguas que eu derramo, quem as derramaria em meu favor?
Se o céu nâo é meu, quem nele voaria ao teu pavor?

- Nâo entendi este ùltimo. ele diz.
- Foi porque seu amor te cegou. respondo.

3 comentários:

laerth motta disse...

oi querida
gostei bastante, particularmente da ultima linha, este domínio do teu céu.
beijos

Sheila Cristina disse...

Lindo, você que escreveu?

Brisa disse...

Oui!
;)