segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Vem!


Contorcer-se de frio.
Contorcer-se de dor.
Contorcer-se de amor...

Contorcer-se nos beijos.
Contorcer-se nos meus desejos.
Contorcer-se na entrega e deixa!

E depois?

Contorcer-se na musica?
Contorcer-se na propria vulva?
Contorce-se na busca?

(Escuta a chuva).

Ah! Minha mulher que minha e por isso é musa.
Deixa eu te fazer calada, shiii, assim, caladinha...

Contorna tua boca na minha.
Contorce-se mas nâo responde, soh abre mais, vai.
E vira um delta, vira ponte e vira cinzas, encolhe esse cu na minha lingua.

Vira relva, dilui-se toda, escorrega aqui, e vem, vem, vem!!!

É a bruma, é orvalho, é o visgo na minha boca.
E cresce, e mingua!

É a sorte, é a morte, é o pau ausente, ou seriam meus dedos presentes?
Entre as coxas, entre peles, sâo 4 mâos entre as duas moças.

E contorce na minha minha mâo, vem!
E gira nos meus dedos, vai!
É a mulher dos meus delitos, é um pretexto, um grito!

Grita vagabunda! E goza, assim, na minha lingua, vai, vai, vai, ah!!!!
Na minha mâo, vem!!!

Gostosa!

3 comentários:

Anônimo disse...

Quando a pele encontra outra pele, só pode dar nisso.

Adoro.

Unknown disse...

versos que "despertam os sentidos"...
Puro Frenesi!

Anônimo disse...

Essa combinação entre o romântico e o descaradamente erótico é deliciosa!