sábado, 21 de fevereiro de 2009

O criador e a criatura


Palavras tortas
Textos claros
Idéias certas
Para os sentidos vagos.

Precisâo nos atos
Cabeça vazia
Gira em torno dela
Apenas minha bocetinha.

Linguas soltas
Perdem-se no ar
Mâos certeiras
Vêm a me açoitar

Nâo ha razâo
Ou pensamentos na hora
Em que metes em mim
Toda tua obra.

4 comentários:

unno disse...

muito bom... vou voltar!

Stein Haeger disse...

Sim! Meter-te a obra; meter-te em sequencias infindáveis, com toda volupia e ganancia possível, com um desfecho surpreendente, tão criativo quanto toda peleja em sí, uma obra de vovimentos afoitos, e embrenhamentos desbravadores... com urros de regojizo! Cheiros!

Sheila Cristina disse...

Belo, e verdadeiro.

Anônimo disse...

Linda viagem, my friend!