(Caros amigos, este teclado nâo me permite acentuar as palavras no nosso português brasileiro. Morro um pouco por isso todo os dias. Perdoem-me!)
Num bar, tipo "inferninho", rock'n roll em incontaveis decibeis, pela terceira vez os dois estâo ficando, mas ela cansada decide ir embora.
-Vou embora.
-Que?
-Tô indo! Pra casa!
-Fala mais perto do ouvido que eu nâo escuto!
-Tô cansada!! Quero ir embora!!
-Ah! Tah, eu te deixo em casa. Vamos.
De mâos dadas, calados caminham pela madrugada da rua vazia. Ele avista um beco, este beco ela jah o conhece desde menina. Cresceu no bairro. 22 anos e nunca havia morado noutro lugar.
-Vem aqui. Ele a chama.
-HUmmm... aqui é bom pra namorar! Tah é escuro.
-Vamos ali naquela arvore.
-Danadinho você.
-Você que é uma gostosa, vem!
Na arvore, um pé de coraçâo de negro, começam a tirar um sarro. Ela jah estah meio embriagada, ele de pau duro e jah para fora das calças. Ela faz seu papel. Ajoelha-se e chupa tudo, lambe, mordica, cospe.
-Ai, gostosa! Engole tudo!!
-Que pau gostoso!
Começa a chover. E agora? Merda! Pensa ele. Delicia, pensa ela. A chuva torna-se cada vez mais grossa e o tronco da arvore começa a umidecer e o lodo a manchar suas roupas. Ele nâo agüenta e joga-a no châo arrancando sua calcinha.
-Tenho que te comer agora gostosa! Vai Marcinha, abre essa boceta pra mim!!
-Abro sim, soh tem uma coisa Sabiah, meu nome nâo é Marcia.
-Nâo? Mas todo mundo te chama assim! Você se apresentou a mim como "Marcinha"!!
-É Alicinha!! Alicinha. Você que nâo escutou!
-Ok. Agora, eu também nao me chamo Sabiah. Meu apelido nâo é "Sabiah", e Uirah, e que nâo é apelido, é nome.
Eles se olham sérios entre a pouca luz dos postes que transversa as folhagens entre a chuva torrencial ensopados e completamente sujos de lama. E silenciosamente se devoram.
Um comentário:
uau... me surpreendi... e gose muito!
excitante!
b.e.i.j.o.s.
Postar um comentário