quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Confissôes


Numa boate conheci um cara. Ele olhava o tempo todo só pra mim (mulher gosta de ser desejada). Bonito não era, mas seu jeito me atraiu. Correspondi. Ele veio meio debochado como quem diz: « tá precisando de um macho? » E estava mesmo. Claro, fiz cu-doce. Só dançar ? Ta bom, entâo. Dançava bem, muito bem. Até que senti ele encostar o pau duro em mim. Vibrei ! Ele percebeu e me roubou um beijo. Homem que beija gostoso me ganha fácil (hehehe). Fico toda molhadinha, na hora... Vamos lá prá fora, gostosa ? Me perguntou. Mas é claro, pensei sem responder. Peguei na mão dele imaginando logo em que motel iria acordar.

Sou prática, dona do meu nariz.

Noite gostosa, fresca, sangue fervendo e gente se comendo sob as árvores, nos carros… e eu pensando e caminhando até o estacionamento. Vamos prá onde? Perguntei, com a inocência de uma víbora. Vamos ficar aqui mesmo, tô sem carro. Ouvi como resposta. Vamos no meu, propus aflita abrindo a bolsa. Não queria ficar no estacionamento, exposta. Chegamos no carro, tentei pegar as chaves. Ele não deixou, tentei falar algo que nao lembro e ele me beijou, colando-se em mim e calando-me nele. Espremida contra o carro senti de novo a coisa dura entre minhas pernas. E a mão nos meus peitos.
Resisti um pouco mas dei, num golpe só. Seco, tudo dentro, de uma vez. Podia ao menos melar o pau no meu caldo, que vazava de escorrer. Talvez não tivesse me machucado daquele jeito, mas nâo seria tão gostoso, meu Deus ! Mordi o ombro dele pra não gritar. Todo dentro, tudo dentro, doendo e ardendo. Como dói, meu Deus, como arde, filho da puta! Como é bom, meu Deus. Faz de novo, outra vez, com toda força, pra machucar, machuca, machuca, cachorro! Outra vez. Ai, como é bom. Eu vou morrer, porra. Vou morrer, demônio. Gozei de mijar!

(Confissôes de uma Bruxa Malvada -Devir Lilith)

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