Acredito, quando penso em teus pensamentos, em tuas buscas por pensamentos meus, que os pensamentos te interessam. Mas nâo o pensamento por pensar, o mecânico, o cérebro automatico que diz: se penso, logo existo. Pensar é nâo nâo pensar que se pensa. pensar é apenas olhar o mundo e traduzi-lo a sua maneira sem sentir o que se pensa, mas sentir as coisas que transmutam em nossos pensamentos.
Você pensa desenhos, eu penso cores e cheiros... minhas imagens, minhas fotografias nâo sâo imagens, sâo cheiros, sâo cores (luz).
Imagino que teu pensar seja a forma e a fôrma que dàs aos teus desenhos, as tuas mulheres amordaçadas.
Eu penso com a luz que entra em meus olhos e se transformam nas cores das paisagens, e no cheiro que cada enzima que forma cada cor que me traz novos pensares...
Você, imagino, posso estar errada, pensa com o tato, com os desenhos onde sentes que tocas os corpos, a fôrma de onde descolas e colas tuas imagens.
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