quarta-feira, 9 de junho de 2010

...

Acho incrível a reação dos homens nessa cidade em relação a minha presença....


Mas isso não ajuda na auto-estima, porque sempre faço a opção pelos homens errados.

O gatinho de agora parece-me demasiadamente perigoso a minha saúde mental. E nestes dias sinto-me profundamente bi polarizada.

A cabeça inquieta, agitada, pensamentos ruins, imagens agressivas e fictícias, sexualidade, sexo, muito sexo, vontade o tempo todo, consumismo, insatisfação com o corpo, vontade de beber....



Meu tempo na Lan terminou....

terça-feira, 1 de junho de 2010

Sem título, sem tempo...

O dia inteiro no trabalho, a noite treinamento no SEBRAE, depois treino de Jiu-jitsu. E ainda seduzir um rapaz de 25 anos...

Depois escrevo. Mas adianto, tenho feito coisas  que até aqui envergonho-me de escrever.

domingo, 30 de maio de 2010

LIMITAÇÕES.

Estou na casa de minha vizinha.


Não posso ter a liberdade plena, pois esta é uma senhora de mais de 70 anos, e eu não quero correr o risco de me passar por uma depravada. Afinal, sou sua inquilina. Talvez mais que uma inquilina, segundo ela mesma diz, sou como uma neta.

Retornei alguns contatos. Contatos este que deram fim ao meu antigo namoro já arruinado pelo meu próprio namorado. O que fiz foi apenas uma revolta que gerou a gota d’água, o ponto final.

As mulheres são bem mais permissivas que os homens em relação a terceiras pessoas na relação. Isso é ridículo até de dizer aqui, tamanha a insignificância de questionamento sobre este fato.

Estou só. Falo com amigos ao telefone. A necessidade de sexo é eminente. Contenho-me em valor de minha reputação profissional.

Nesta cidade onde me encontro, mulher não anda a noite sozinha pelos bares.

Hoje bebo, e brindo ao meu autoconhecimento.

NÃO TENHO IMAGEM HJ PARA ANEXAR.

sábado, 29 de maio de 2010

Uma noite que ainda não passou...

Aqueles movimentos me intimidavam. Parecia que iria desequilibrar daquele jeito, de pé, em cima do colchão, ostentando seu pênis na minha face. Chicoteava-me o rosto com seu pau, e doía.
Mais uma vez meteu forte até minha garganta, quando já não restava espaço, engasgava-me...
O baseado vinha até minha boca sem que eu pedisse. E entre chupadas no seu pau e tragadas no cigarro, ele me conduzia, fodíamos enquanto ele metia seu pau na minha boca, dava-me tragos de maconha, e soprava fumaça e cinzas no meu corpo.
Foi quando a espera de mais um trago, ele cuspiu-me dentro da boca. E mais uma vez, outra cuspida, baixando minha minha nuca pelos cabelos, até que o meu rosto levantasse... e à espera do baseado, metia outra cuspida na boca, no meu rosto. Enfim me rendi. Agachei para ser pisada.
Finalmente gozou...
Assim foi uma das melhores submissões já experimentadas por mim, com um amigo.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Triste


Estou sem tempo para escrever. À flor-da-pele.

O teclado não presta. Estou cansada e com fome. Mas insisto em alimentar minha tristeza olhando saudades...

Sinto-me meio Anaïs Nin, meio Frida... meio como eu sou...

Eu não sou boa pra mim. Desejo homens que não me querem, que estão distantes, ou os que prevejo problemas...

Ainda não digeri otérmino de 5 anos de um namoro desgraçado.

Esse teclado está uma merda. Vou pra casa.
Mais tarde tem Jiu-jitsu... e Primo pra montar no treino...
Desgraça de falta de respeito... mas vou lá.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Renovidades

Tive um dia cheio de trabalho. Haveria uma reunião hoje a noite para um projeto e não houve.
Venho recomeçar meu blog fazendo-o totalmente diferente de como estava.

Nova fase, nova pessoa, outra Brisa, novos tempos...

O tempo urge.
A saudade é perene, serene e sincera.

Ainda longe de casa. Época feliz.

Saudade de amigas, de pessoas com quem eu fazia sexo.
Especialmente de dois rapazes maravilhosos que me proporcionaram uma semana intensa de sexo, drogas e rock'n rool...

Faço contato mas não quero demonstrar que estou tão interessada, até porque sou meio apaixonada por um deles e não quero me complicar.

Graças ao Jiu-jitsu posso por tudo pra fora.
Não sou fiel ao Jiu-jitsu. Escolho meu oponente no treino para me aproveitar dos movimentos que fazemos, muitas vezes, sexuais.

Mas sou séria. Tenho certeza que não transpareço o que se passa em minha mente.

Preciso transar.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Recordações de Tramataia.


I
Que fazem surgir no espaço a curva das marés
Garças brancas voavam sôbre os coqueiros doidos
De Tramataia.
E havia um desejo de gente na casa de farinha e nos mocambos vazios
De Tramataia.
Todavia! Todavia!
Eu gostava de olhar as nuvens grandes, brancas e sólidas,
Eu tinha o encanto esportivo de nadar e de dormir.
II
Se eu morresse agora,
Se eu morresse preciamente
Neste momento,
Duas lembranças levaria:
A visão do mar do alto da Misericórdia de Olinda o nascer [do verão
E a saudde de Josefa,
A pequena namorada do meu amigo de Tramataia.

Joaquim
Cardozo,1934.






quinta-feira, 23 de abril de 2009

Clique na imagem para ler a crônica, com os erros de português e tudo o mais.


Psicanálise de mesa de bar.
Isso eu escrevi há 5 anos atrás, um dia reescrevo e reedito.
Encontrei enquanto organizava papeladas comidas por traças e mofos. Tava sem paciência pra reescrever, então escaneei e colei aqui. Espero que gostem.

sábado, 11 de abril de 2009

Inevitável.

Inevitável como choro de criança, como a culpa do pecador. Imprudente, teimosamente, o inevitável volta como uma 'herpes amorosa". E o que fazer para evitar o inevitável? Cortar as próprias mãos? Cimentar os ouvidos? Cegar de lágrimas os olhos desejantes? Virar as costas e não olhar para trás? Inevitável. Impossível abrir o peito para deixar fugir a alma, como tantas outras coisas, sim, impossívelmente e inevitável.
"Matar" alguém que faz morada dentro de nós quando é tão confortável saber que este alguém ainda habita nosso estômago, e ruminar esta pessoa e este amor é inevitável. Sentir novamente seu gosto, ainda que seja apenas de lembranças, do tempo que o amor cabia em nossa boca. E depois digerido e no nosso estômago, inevitável ruminar seu gosto sem nunca digeri-lo.

sábado, 21 de março de 2009

Eugénio de Andrade

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.